Utilização e importância do manejo em pastagens

29 de Janeiro de 2020

Por Lucas Moreira

 

A palavra manejo tem um sentido amplo conceituado pela ciência zootécnica. Entretanto, o pecuarista brasileiro entende como sendo uma relação existente entre os campos cobertos por pastos e os animais que os aproveitam como alimentos. Envolve, ainda, o número de animais por unidade de área, e mais o momento correto de entrada e saída das áreas de pastagens, nas subdivisões e até mesmo no fornecimento de sais e concentrados, água e sombra.

No Brasil predomina a criação a pasto, o que é econômico e prático, de vez que o alimento mais barato que o animal possa receber é “aquele que ele apanha com sua própria boca”. Essa premissa é adotada para os rebanhos da Nova Zelândia, onde os animais bovinos não são tratados em cochos. Entretanto, os produtores daquele país monitoram as pastagens com análises de solo, de proteína bruta, de matéria seca e nitrogênio digestível total, adubações e realizam com rigor o momento de entrada e saída dos bovinos.

Para que se tenha uma pastagem produtiva, com alto valor nutritivo, estável e persistente, o produtor necessita estar atento para executar algumas ações como: subdivisões de áreas, buscar conhecimento do momento de entrada e saída dos animais, não deixar que os mesmos “rapem os pastos”, o que é variável de acordo com cada espécie forrageira, fazer adubação de reposição de nutrientes minerais, sobretudo, para aqueles capins que pela alta produção de biomassa são mais exigentes, exemplo: Mombaça e não permitir que a erosão provocada por rastros de chuva empobreçam o terreno.

Por fim, é preciso que se registre que produtores há no Brasil que conseguem colocar até 10 UA/ha/ano, empregando cuidados e técnicas disponíveis e testadas. Neste caso, a produção de leite obtida por ha/ano é muito elevada quando já se obtiveram 10 UA/ha/ano em piquetes adubados não irrigados de capins diversos. Também em Abadia de Goiás, um produtor obteve 18 UA/ha e 55000 litros de leite/ha/ano com capim Tifton 85 irrigado e adubado, em 26 piquetes de 3850 metros quadrados cada.

Concluindo, dedicação, crença, análise de solo, reposição, monitoramento, investimento são ações chaves para o sucesso. Nós da CSC Geologia e Engenharia estamos prontos para auxiliar vocês produtores com novas tecnologias de manejo e alimentação a pasto, a fim de aumentar a rentabilidade de suas propriedades.

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